segunda-feira, 28 de junho de 2010

Mulher ou homem, todos podemos ser amigos do Senhor‏

Mulher ou homem, todos podemos ser amigos do Senhor

Assistindo a uma reportagem sobre o time feminino (campeão) do Santos Futebol Clube, pensei no papel da mulher na sociedade atual e de como ela vem conquistando cada vez mais o seu espaço. Pensei também na mulher do Antigo Testamento, de como a sua condição era diferente e, imediatamente, lembrei-me do tratamento de Jesus à mulher. A propósito, isso nos leva, mais uma vez, a considerar a contemporaneidade da Bíblia e a aplicabilidade de sua mensagem a quaisquer assuntos da época presente. Consideremos, então, o pensamento de Jesus sobre a mulher.

No Evangelho de Lucas é descrito o episódio em que Jesus, ao visitar um certo povoado, hospeda-se na casa de Lázaro e sua irmãs, Marta e Maria, e essa última senta-se no chão, aos pés dele, para ouvir-lhe os ensinamentos (Lc 10: 38-42). Nessa passagem, em particular — há várias outras em que o Senhor demonstra a importância da mulher no seu ministério —, Jesus valoriza o aspecto intelectual da mulher. Numa época em que o conhecimento era tão restrito a essa classe, a possibilidade de ouvir as lições que o Mestre tinha a ensinar significava para Maria muito mais do que o acesso à instrução; era o reconhecimento de sua condição de pessoa.

E, por sua vez, isso demonstra o caráter de Cristo de apresentar-se acessível a uma mulher tanto quanto o faria a um estudioso da sinagoga, dispensando-lhe um tratamento digno e individual; e que pode ser estendido para quem estiver disposto a ouvi-lo. A simplicidade de Cristo permite-lhe não apenas transmitir a sua sabedoria — pois, Jesus é versado em todas as ciências! —, como revelar os segredos do seu coração, suas experiências com Deus, e o próprio Deus, a quem manifestar interesse. Jesus recebe a cada um assim como é, e expressa-se da mesma forma para com todos.

É, portanto, coerente pensar que todos temos acesso ao Senhor e que ele valoriza aquilo que somos, por mais insignificante que possa representar para os que nos são próximos, os grupos sociais aos quais pertencemos ou (inclusive) para nós mesmos. Contrariamente a apontar os nossos defeitos, Jesus enxerga os talentos e o potencial que há em cada um, tratando-nos como a indivíduos e respeitando-nos também na relação que desenvolvemos com os padrões sociais, históricos ou culturais do contexto em que vivemos. O melhor, então, é não perder tempo e atentar para tudo o que ele tem a dizer.

Fique na Paz,

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

A prioridade para o ensino da Palavra

Nos dias atuais, a maioria dos cristãos está vivendo ao sabor de muitas experiências místicas supersticiosas, a exemplo dos modismos teológicos que na verdade são crendices e ventos de doutrinas, soprados por falsos mestres. O fato é que falta-lhes conhecimento da Bíblia – a inerrante Palavra de Deus, principalmente por causa da negligência de alguns líderes no ministério do ensino (Rm 12.7).

Quando lemos o capítulo 17 de 2 Crônicas percebemos que a prioridade do rei Jeosafá, logo no início do seu reinado, foi o seu cuidado em instruir o povo de Deus.

Instrução! Essa deveria ser a ordem do dia para as nossas igrejas visto que, muitos estão acostumados somente a ouvir, gravar e a repetir sem ler, consultar ou comparar o conteúdo doutrinário das informações bíblicas que vêm recebendo ou que lhe são passadas. E aí fica a advertência do profeta: “conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor” (Os 6.3).

Ao falar sobre o futuro da Igreja Brasileira, o Dr. Russell Shedd conclui: “... em relação à Igreja evangélica no Brasil percebo o rápido crescimento por um lado, mas temo pela sua estabilidade ao notar a falta de conhecimento da Bíblia” (Revista Raio de Luz, 1997). Esse fato é evidenciado pelo fato de que alguns líderes evangélicos estão vivendo num processo de alienação, ou seja, evitam confrontos, se fazem de surdos, não estão lendo nem procurando aprender a fazer o que é verdadeiramente correto. Como resultado, tem crescido em nosso meio muitas pessoas que estão aquém dos limites em termos de conhecimento bíblico, sem a convicção plena da salvação e do que seja uma vida de santidade e adoração a Deus.

Segundo o Pastor Antônio Gilberto, “o plano de Deus para o Cristão é que uma vez salvo prossiga até o pleno conhecimento da verdade”. Logo, necessitamos urgentemente de redescobrir a Palavra de Deus, que infezlimente vem sendo substituída em alguns de nossos púlpitos.

Acredito que o baixo nível de conhecimento da Bíblia é questão de prioridade, ou seja, temos percebido e isso é evidente, que o momento reservado para a Palavra está ficando, a cada dia que passa, em segundo plano em nossos cultos e demais reuniões.

Assim, concluo dizendo que a nossa segurança, como salvos, também está condicionada ao ensino e conhecimento da Palavra de Deus. Logo, precisamos retomar e fortalecer nossas posições doutrinárias, pois a cada dia estamos rodeados de modismos teológicos e idéias eréticas.